21/11/2024
É verdade, o uso do aparelho auditivo indicado por um profissional habilitado para o paciente que tem alguma dificuldade de escuta faz com que as suas vias cerebrais auditivas que antes não estavam sendo usadas passem a ser utilizadas, estimulando atividade na região e evitando maiores complicações de demência.
Um estudo da revista The Lancet Public Health indica que pessoas entre 40 e 69 anos têm um risco 42% maior de desenvolver degeneração neurocognitiva, caso tenham perda auditiva e não usem aparelho, comparadas às que utilizam os dispositivos.
A relação entre a surdez e o Alzheimer parece não fazer muito sentido, mas influencia no aparecimento de um transtorno neurodegenerativo como o Alzheimer.
Uma das explicações é que nós ouvimos com a ajuda dos nossos cérebros, portanto, o ato de ouvir, em si, já é uma forma de exercitar as nossas vias neurais.
Patologias neurodegenerativas afetam não só as vias cerebrais que controlam a memória, mas também as vias auditivas. O paciente com Alzheimer pode ter a sua função auditiva afetada de maneira precoce ou profunda. E uma pessoa com audição alterada e sem nenhum cuidado pode ter mais chances de desenvolver problemas cognitivos, como o Alzheimer, em um estágio posterior da vida.
*CPO SAÚDE AUDITIVA & OTORRINOLARINGOLOGIA*